De viver rapidamente
Não seria quem sou, graças essas virtudes ou defeitos
E as consequencias estão aqui
E o preço, tive que voltar pra casa
De mãos abanando não sei
Mas criei eu mesmo da maneira que quis
Não foi a melhor coisa que realizei, nem a melhor escolha que fiz
Tentei olhar pra cima, e ver quem eu era e ver quem fui.
E quem sou?
E as escolhas?
Verdade!
Não foram boas
E abrir dessa maneira, foi sempre uma loucura
E cometi ela novamente, e novamente.
Serenidade? Ela nunca tomou parte aqui, e por isso retorno novamente somente pelos meus laços de sangue e de alma.
Irmãos e irmãs, primos, primas e amigos.
Eu lamento por tantos retornos e mais uma vez, ainda não sou dono de minha razão, por estas estradas tentarei desvendar as verdades que sempre abriram possibilidades de dúvidas em minha forma de pensar. Aos meus inúmeros retornos, considero que doeram mais as partidas, reiniciando sempre e tentando engrandecer a medida do meu crescimento.
Retornei por coisas, nunca por saudade...
Ela também nunca tomou parte o suficiente para que voltasse por ela!
E esses buracos?
Ah, eles abriram formas de entender inúmeras coisas nas quais nunca entenderia de outra forma.
Olhar pros olhos e dizer a verdade, de como a vida me doeu, e de como a vida me trouxe boas coisas...
Muitas perdi, outras joguei fora sem querer, outras foram embora por não ver as mesmas coisas que eu vi!
Nunca entenderia as formas, as verdades e mentiras, as ilusões nas quais fui submetido por minhas condições que eu mesmo criei!
A vida me exigiu tudo isso antes que passasse esse tempo e não sairei daqui até que toda minha estrada esteja clara para que possa caminhar sem os receios dos passos no escuro
Daqui em diante, queimarei toda lembrança do passado, só carregarei as que não consigo mudar, não consigo esquecer!
Daqui levo todos que apostaram em mim... Por mais que não consiga conquistar minha lareira, a forma de escrever a realização de qualquer coisa boa, esta em meu alcance.
Tudo que me veio infundavelmente, teve minha absorção positiva...